Depressão profunda é um termo já bastante conhecido, e parece um tanto clichê dizer que a depressão é o “mal do século”. Contudo, essa denominação está longe de ser um exagero, e foi dada pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os brasileiros são os que mais sofrem desse mal na América Latina, com 5,8% da população doente, principalmente entre os 55 e 74 anos. Mas é importante lembrar que a depressão profunda é capaz de atingir pessoas das mais variadas idades, inclusive crianças.
Aumento dos casos de depressão
Isso tudo serve como alerta para o fato de que a depressão precisa ser vista e encarada como uma doença grave, tanto por parte do portador, quanto – e principalmente – por parte das pessoas que convivem com alguém depressivo.
O que queremos abordar aqui é justamente de que modo deve-se lidar com a depressão profunda e como a presença dela merece atenção e cuidado. Além, é claro, de demonstrar o quanto é fundamental que se diagnostique o problema de forma assertiva, para que se busque tratamento adequado.
Porque chamamos de depressão profunda?
A depressão pode ocorrer de diversas formas e graus de intensidade, podendo passar por estágios de depressão leve, moderada e severa. Esta última é conhecida como depressão profunda, considerada a fase mais grave da doença.
Também existem tipos diferentes de depressão, que surgem em decorrência de situações ou de outras doenças. Falaremos deles logo a seguir.
Em geral, os sintomas de depressão se assemelham a todos os níveis da doença, embora haja diferenças entre eles. Mas o que acentua o problema e faz com que o distúrbio seja considerado severo é, principalmente, a presença de pensamentos de morte, e até mesmo suicidas.
Veja abaixo os principais sintomas associados à depressão profunda:
A tristeza relacionada à depressão não é uma tristeza qualquer, passageira, desencadeada por um fato específico ou isolado. É algo que apenas se sente, sem que se possa apresentar um real motivo para isso. O portador de depressão profunda sente uma tristeza permanente, que incapacita a pessoa para o lazer, o trabalho e o convívio social.
Além de sentir-se triste e desmotivado, o depressivo costuma isolar-se por completo, evitando contato com pessoas próximas, por não querer dialogar e interagir com ninguém, preferindo ficar sozinho.
Sentimento de culpa e inutilidade
A depressão costuma fazer com que a pessoa sinta-se inútil e culpada pelos problemas e insatisfações, suas e de terceiros. A baixa autoestima se acentua significativamente em quem tem depressão profunda.
O sono sempre é afetado em quem lida com a depressão. O cenário mais comum é que a pessoa troque o dia pela noite. Sua tristeza e desmotivação a levam a dormir em excesso durante o dia, numa tentativa de fuga das tarefas e do tempo, o que acaba gerando insônia durante a noite.
A depressão gera uma incapacidade de ver o lado bom das situações. A tristeza profunda antes mencionada, faz com o que a pessoa depressiva perca a capacidade de sentir-se otimista. O desânimo está sempre presente, e é como se a vida fosse vista sempre em “preto e branco”.
A falta de vontade e de iniciativa afetam a vida da pessoa com depressão profunda, chegando a atividades básicas, como a higiene pessoal. O depressivo pode passar dias sem tomar banho e escovar os dentes, por exemplo. As atividades físicas e o cuidado com a beleza também são rapidamente deixados de lado.
O sintoma mais característico da depressão profunda, e também o mais grave, está relacionado aos pensamentos constantes de morte e até de suicídio. Muitas vezes a pessoa não tem a intenção de se matar, mas deseja profundamente a morte, como forma de acabar com o sofrimento causado pela doença, do qual ela não consegue se livrar.
Outros sintomas comuns à depressão:
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